Este post é uma pequena ode aos meus paizinhos, mas também um throwback gigante àquilo que foram os primeiros anos de viagens da minha vida.
But first things first
Aqueles ditados de “é de pequenino que se torce o pepino” e “filho de peixe sabe nadar” afinal até têm algo que e lhe diga. Cresci numa família de pessoas que gostam de viajar e que sempre me tentaram passar essa paixão. De momento acham que se calhar foi demasiado porque não paro em casa, mas pronto 🙂 Lembro-me de folhear, desde miúda, os álbuns da mãe com fotografias das roadtrips que ela e o meu pai fizeram desde que se casaram (20 anos) até à aparição do rebento (aos 30). 10 anos com a tenda atrás,mapas e a contar centavos à descoberta de uma Europa que parecia muito mais distante do que parece agora.
E isso fez-me sonhar.
Aos 7 anos pegaram em mim e “ala, que se faz tarde” até Paris (sim, Paris a sério, não a Disney). Não me lembro de nada, mas aposto que no meu subconsciente ficou a memória que viajar é bestial (até porque correm por aí lendas que para uma criança de 7 anos caminhei horas e horas sem me queixar!).
Seguiu-se Londres, a Suíça, a Madeira, Barcelona, a Áustria e a Alemanha, Paris novamente, os Açores, a Noruega… de perder a conta. Entretanto aperceberam-se que me viciaram em viagens e já estão meio arrependidos pelas doses de preocupação e apertos no coração que já lhes dei e que vou dar. Mas só posso agradecer a quem me mostrou que o mundo é um lugar espectacular e a quem me deu abertura de espírito para querer aprender e descobrir sempre mais. É caso para dizer “quem sai aos seus não degenera”. Hoje estou forte com os provérbios.
Ficam umas fotos muito fofas das minhas (nossas) primeiras viagens, qual Dora exploradora.
Obrigada <3