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Itália

Murano e Burano: dois sóis na sombra de Veneza

Era a terceira vez que viajava até Veneza, desta vez para ver o seu lendário Carnaval. Mas como tínhamos dois dias decidimos aproveitar um deles para ver Murano e Burano duas ilhas que já queria visitar há muito tempo. Afinal, basta ver uma foto de Burano para se ficar logo com o bichinho.

Veneza Ferrovia (St Lucia) para Burano: Transporte

O primeiro passo para chegar a estas ilhas é comprar um bilhete diário de 24 horas que custa 20€ e pode ser adquirido nos guichés mesmo em frente à estação de Santa Lucia. Daí tens que apanhar primeiro um barco para Murano e de seguida outro para Burano. Os condutores dos barcos anunciam sempre o destino e podes perguntar-lhes se estás no sítio certo caso tenhas dúvidas. Até Burano são 40 minutos.

Este bilhete permite-te apanhar todos os barcos possíveis e imaginários para todas as ilhas à volta de Veneza e dentro de Veneza em si, por isso é uma óptima aposta se quiseres explorar todos os cantinhos.

Burano

Ainda o barco não tinha atracado em Burano e já se avistavam algumas das suas cores. Esta pequena ilha é famosa pelas suas casas de mil e uma cores, uma carta de pantones em forma de aldeia.

Diria que não existem “atracções” em Burano. O melhor que tens a fazer é mesmo passear pela ilha, enveredar pelas ruas mais pequenas e descobrir as praças escondidas, as janelas decoradas com cortinas de renda e varandas bem cuidadas.

Burano é demasiado turística para ter refeições a preços decentes, aconselho-te a deixares isso para Murano. Também é particularmente famosa pelas suas rendas.

Murano

Voltámos para o barco, desta vez para visitarmos rapidamente Murano no pouco tempo que nos restava. Apesar de ter sido uma visita curta que só nos permitiu passear pelos canais principais adorámos Murano. A arquitectura é muito parecida à de Veneza, mas com muito menos gente e por todo o lado se pode ver peças de vidro trabalhadas em todos os feitios e cores possíveis.

Murano para Veneza

Em 20 minutos voltámos para Veneza e foi assim que acabámos a nossa viagem por estas duas ilhas muito simpáticas e que merecem uma visita se estiveres pelos lados de Veneza.

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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