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Bibliografia do Viajante

Uma grande parte da minha memória está ocupada com sites e recursos que uso cada vez que planeio uma viagem. Na minha cabeça também existem planos de viagens capazes de encher os próximos 5 anos da minha vida e alguns deles que se calhar não serão realizados nos próximos 15.

Para fazer esses planos uso agregadores de viagens, de hostels e montes e montes de blogues de viagens. Normalmente o objectivo é sempre o mesmo: descobrir a forma mais barata de visitar cada país e encontrar as melhores paisagens que há!

Aqui está a minha bíblia low cost:

Voos

Agregadores: são a melhor forma de encontrar as rotas e voos mais baratos. O meu preferido é o Skyscanner porque tem a possibilidade de escolher voos de país para o outro sem termos de escolher uma cidade especificamente. Exemplo: Para descobrir a forma mais barata de ir da Austrália para a Nova Zelândia basta por cada país como ponto de partida e chegada e o site diz qual é o voo que liga os dois países que é mais barato.

Sites:

https://www.skyscanner.net/

https://www.google.pt/flights/

http://www.momondo.pt/

No fim, compro sempre através do site das companhias aéreas porque agregadores como têm sempre montes de taxas escondidas que nunca valem a pena. Só os uso para encontrar melhores preços.

Atenção: às vezes há low cost que não aparecem nestes sites.

Low Cost – Europa:

Uma das grandes maravilhas deste mundo 😀 as low cost vieram revolucionar a indústria do turismo e das viagens e a Europa está cheia delas. Normalmente as pessoas só conhecem a Easy Jet e Ryanair, que são as que fazem as ligações aos destinos mais comuns (França, Inglaterra, Itália e Alemanha, entre mais alguns) mas existem outras como a Wizzair (Húngara) que tem destinos como Budapeste ou Bucareste a preços mínimos. Aqui fica a lista das que operam desde Lisboa e para onde:

Aer Lingus

Lisboa – Dublin

Blue Air Bucharest

Lisboa – Bucareste

EasyJet 

Lisboa – Holanda, Suiça, França, Inglaterra, Alemanha …

Eurowings

Lisboa – Colónia e Estugarda

Norwegian

Lisboa – Copenhaga e Oslo

Rouge (Air Canada) 

Lisboa – Toronto (verão)

Ryanair

Lisboa – Espanha, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Bélgica, Irlanda, Polónia

Transavia

Lisboa  – Amsterdão, Eindhoven, Lyon, Paris, Nantes, Munique

Vueling

Lisboa – Barcelona, Ibiza, Paris, Amesterdão, Bruxelas, Zurique

Wizz Air 

Lisboa – Budapeste, Bucareste, Varsóvia

Apesar destas duas companhias não terem voos diretos para Lisboa (ou Portugal) têm a partir de Madrid ou Paris. Por isso, quando combinadas com outras low cost podem ser úteis 🙂

Icelandair

Pegasus Airlines

Se conhecerem outras rotas ou houver actualizações, digam nos comentários 😉

Outros Transportes

Encontrar as rotas

Para encontrar a melhor maneira do ponto A ao ponto B costumo usar alguns sites como o Rome2Rio e para comboios o route planner da OBB ou o site do Interrail. Já dentro das cidades, o belo do Google Maps sabe sempre tudo!

Passes diários e semanais

Todas as cidades costumam ter passes de transporte ilimitados que compensam (normalmente em muito) os passes recarregáveis ou aqueles conjuntos de 10 viagens. Nova Iorque, por exemplo, tem um passe de 7 ilimitado por 30 dólares que quase que compensa mesmo que se esteja lá só 3 dias. Pesquisa nos sites de transportes da cidade para descobrires as melhores opções para ti.

Também há cidades como Bruxelas, Budapeste e Praga que dá para fazer tudo a pé.

Blabla Car

Uma das maravilhas do tempo moderno. Em vários países da Europa, pessoas publicam neste site www.blablacar.pt as viagens que vão fazer de carro e colocam um preço por cada lugar. O site tem um sistema de reviews o que torna tudo mais seguro. É possível fazer viagens não só entre cidades, mas também entre países e é sempre uma forma de conhecer outras pessoas e reduzir custos.

Alojamento

Airbnb

Aquele que se tornou o maior inimigo dos hotéis é também um recurso indispensável para qualquer viajante. Desde quartos a apartamentos inteiros, a escolha é infinita. Pessoalmente, gosto de usar o Airbnb quando estou com o grupo e ficamos com a casa toda para nós. Para dividir casa com outras pessoas prefiro o Couchsurfing 🙂 Para os mais abastados, existem castelos, barcos e casa de sonho para alugar.

Como o Airbnb existe ainda o Homelidays e o Homeaway.

Hostelworld

Os hostels são os melhores sítios para se conhecer pessoas enquanto se viaja. Também costumam ser a opção mais barata porque os quartos são partilhados com mais pessoas. A única coisa chata é quando as pessoas do teu quarto ressonam que nem uns rinocerontes. Normalmente opto por hostels mais pequenos porque o staff é mais simpático e atencioso. Antes de escolheres um hostel lê sempre as reviews e vê se a localização é conveniente. Não costumo escolher um com menos de 80%.

Couchsurfing

O couchsurfing vai ser a minha eterna luta. Toda a gente acha que sou louca por fazer por “ir dormir a para casa de estranhos”. Mas quanto mais pessoas desta comunidade conheço, mais vontade tenho de viajar a fazer couchsurfing. Ok, admito que não é 100% seguro, mas muito sinceramente, nada é. Passo a explicar a mentalidade do Couchsurfing: ao contrário do que a maioria pensa, não é “dou-te um tecto e vais para cama comigo” as pessoas inscrevem-se no Couchsurfing pela experiência cultural e para conhecerem pessoas de todo o mundo. A ideia não é ter um sítio gratuito para dormir, a ideia é trocar histórias, ideias e culturas e não fluidos corporais. Não estou a dizer que não existem pessoas que estão lá para isso, porque isso é certo que há, mas não acho justo que por uns idiotas o nome da comunidade fique manchado.

Precauções a tomar? Escolher hosts com mais de 10 referências todas positivas. Ler bem os perfis e todas as reviews que foram feitas. E ter sempre um plano B. Caso não te sintas confortável em casa da pessoa ou se os planos forem cancelados à última da hora é uma boa ideia saber qual o hostel mais perto.

A minha primeira experiência de couchsurfing aqui.

Workaway & WOOF & HelpX

Estas plataformas são a forma de viajar sem gastar dinheiro com acomodação e, na maior parte das vezes, comida também. Em troca de algumas horas por dia recebes uma cama e um tecto bem como algumas refeições. Normalmente trata-se de quintas, hostels ou baby sitting e é óptimo para quem viaja “devagar, ou seja, ficar mais de um mês num sítio, por exemplo. Estas plataformas têm um preço de registo (20 ou 30 euros), mas dura dois anos e podes falar com todos os hosts que quiseres e ler reviews.

Sites:

WWOOF   | HelpX |  WorkAway

Ainda não experimentei, mas quero fazê-lo em breve!

Para visitar

Free walking tours

Adoro free walking tours. Na verdade, gosto de tudo o que é grátis 🙂 mas estas tours são uma forma excelente de conhecer uma cidade, com guias de qualidade e sem pagar muito por isso – no fim costuma-se dar sempre gorjeta. Os grupos também costumam ter gente jovem por isso é mais uma forma de se conhecer pessoas enquanto se viaja. Na Europa estas são as mais conhecidas: http://www.neweuropetours.eu/

Mas pesquisa sempre o nome da cidade e free walking tour no Google. Às vezes existem outras pessoas a fazê-lo. Para mim, quando são pessoas locais é sempre melhor.

Dias grátis

Todos os museus têm os seus dias grátis, descontos para estudantes e ou residentes da união europeia, por exemplo. Por isso, consulta os sites das atracções que queres visitar e vê de que descontos podes usufruir. Em Paris, por exemplo, os museus são grátis para todas as pessoas da união europeia com menos de 26 anos. Em Nova Iorque há museus cuja entrada é pay what you wish. Por isso, informação é poder e poupança!

Blogues de Viagem

São a minha maior fonte de inspiração e onde descubro as melhores dicas. Foi por isso mesmo que comecei a escrever o meu, para ajudar todas as pessoas que querem viajar contando-lhes o que fui aprendendo em cada sítio. Tenho uns 50 blogues nos favoritos, mas estes são as minhas maiores referências:

Nomadic Matt | Be My Travel Muse | That Backpacker | Viajo Logo Existo | Viajar Entre Viagens | Leave Your Daily Hell | Travel Fish | Along Dusty Roads

O que podes esperar destes blogues? Itinerários, dicas para poupar, melhores hostels, a melhor maneira de chegar a um destino, o que ver,  o que comer e onde… Tudo!

Para os mais hardcore

Neste campo não tenho muitos conselhos a dar, porque ainda não cheguei a este nível :p

À Boleia

Andei uma vez à boleia, mas foi com uma amiga minha. Se for acompanhada, não tenho problema nenhum em fazê-lo, mas sozinha não me arrisco. O melhor recurso que conheço para hitchhickers é a http://hitchwiki.org/ .

Dumpster diving

Este conceito deve ser desconhecido pela maioria das pessoas. Dumpster Diving significa ir ao “lixo” deixado pelos supermercados e levar o desperdício para alimentação. Normalmente existem toneladas de alimentos que são desperdiçados mas que ainda estão bons e é ridículo quando se pensa na quantidade de pessoas que passam fome.

E tal como existe uma wikipedia para andar à boleia, também existe uma para encontrar os melhores “lixos” http://trashwiki.org/

E pronto, espero que seja útil!

Tens mais truques? Escreve nos comentários! 🙂 E podes guardar esta lista gigante no Pinterest:

biblio

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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