Uma das minhas amigas de Erasmus disse-me uma vez “não podes dizer que viveste, sem nuca teres morado em Paris”. E a justificação, está aqui:
Paris é sair de casa todas as manhãs e pensarmos que entrámos num museu ao ar livre.
É nunca conseguir explorar tudo o que a cidade tem para oferecer, independentemente do tempo que se tenha. É ter os melhores museus e arte do mundo a alguns passos e não ter a consciência da sorte que se tem.
É andar horas e horas e ficar constantemente surpreendido pela quantidade de novos detalhes que encontramos todos os dias.
É magotes de turistas em todo o lado. São refeições a peso de ouro e chocolates estupidamente baratos.
Paris são longas caminhadas errantes ao longo do Sena. São picnics de queijo, vinho e baguete onde mais te apetecer.
É o quão orgulhoso te sentes uma vez que consegues memorizar o mapa do metro e quando os franceses te percebem e te respondem em francês sem um ar de superioridade.
É ter os melhores cantores, bailarinos e artistas a atuar nas ruas, de graça. São pedidos e sessões fotográficas de casamento em cada esquina.
É pessoas magras, com roupas da moda que parecem saídas de um desfile, mas que não são as mais simpáticas do mundo.
Paris são éclairs, macarons e sobremesas que parecem uma obra de arte e sabem como um manjar dos deuses.
É ter jardins com árvores de formas geométricas para nos isolarmos do rodopio da cidade.
Paris é muitas coisas. Paris é tudo.
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