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Nova Zelândia

Queenstown: para cima é que é o caminho

Queenstown foi  um dos sítios que mais gostei de visitar na Nova Zelândia. Apesar de ter o tamanho de uma pequena vila para os nosso padrões – 19,500 pessoas – tudo acontece em Queenstown. Embaixatriz dos desportos radicais na Nova Zelândia, como o maior salto de bungee jumping do mundo, parapente ou paraquedismo, uma coisa é certa: esta cidade não é para velhos!

Mas como eu tenho uma velha pobre dentro de mim, não fiz nada destas coisas e mesmo assim consegui adorar Queenstown. Porquê? Porque é impossível não nos apaixonarmos por este cenário.

E para os menos aventureiros como eu, estas são foram as minhas actividades favoritas em Queenstown:

Caminhadas – Queenstown Hill & Ben Lomond Saddle and Summit

A caminhada de Queenstown Hill foi uma das minhas preferidas de toda a Nova Zelândia. Não é particularmente difícil e, apesar de ser quase sempre subir, ao menos a inclinação do percurso é admissível. Tem o inconveniente de que quando pensas que estás a chegar ao fim… afinal parece que não! Mas quando chegas MESMO ao topo a vista compensa todo o esforço. É pôr esse modo panorâmico a trabalhar! No lado esquerdo vais poder ver o aeroporto de Queenstown e os aviões a levantar voo de um ponto de vista privilegiado.

Tempo: 3 horas (ida e volta)
Percurso: 4.3 km
Começo: Belfast street
Altitude: 500m

Não cheguei a fazer a caminhada Ben Lomond, mas deixo aqui a informação na mesma porque há sempre pessoas que gostam de desafios maiores! A diferença entre as duas caminhadas é que do topo do Ben Lomond é possível ver o Mount Earnslaw e Aspiring. Esta caminhada é mais puxada porque a inclinação para chegar ao topo é muito maior do que Queenstown Hill.

Tempo: Ben Lomond Saddle – 3 a 4 horas; Ben Lomond Summit – 6 a 8 horas
Percurso maior: 8 km
Começo: Douglas Fir na Skyline Access Road/Tiki Trail, Brecon Street
Altitude: 1748m

Centro de Queenstown

Cheio de bares, cafés e restaurantes juntos ao lago, esta é a zona mais divertida da cidade. Como estávamos em modo poupança máxima não explorei o centro tanto como queria mas disseram-me que há um bar de gelo giro e podes sempre procurar descontos para entrar no bookme.co.nz.

Jacuzzi com um copo (ou garrafa) de vinho

 

Vista do hostel 🙂

Depois de um dia de caminhada não há nada melhor do que umas horas passadas no jacuzzi. E como Queenstown é o melhor, e possivelmente único, sítio na Oceania para esquiar, muitos hostels têm este pequeno luxo incorporado: um jacuzzi bem quentinho que abre à noite. Ora, não íamos desperdiçar esta oportunidade e por isso, munidas de uma garrafa do vinho tinto mais barato do supermercado, lá passámos umas horas no jacuzzi a descansar as perninhas.

Dicas rápidas

Alojamento: Ficámos no Southern Laughter Backpackers e foi o melhor que podíamos ter feito. Os quartos têm cozinha incorporada e isso para nós foi impecável uma vez que deu para cozinharmos para vários dias e repor o que já tínhamos comido. Além disso tem jacuzzi e “sopa” grátis todos os dias. Eles não sabem bem o que é uma sopa mas enfim, a cavalo dado não se olha o dente!

Clima e época alta: a época alta em Queenstown é um bocadinho diferente. Nos meses de Inverno a cidade fica cheia devido aos ski resorts, por isso se fores de Junho a Agosto é possível que tenhas que marcar alojamento com antecedência. Como é uma zona montanhosa o clima é muito volátil, pode parecer que o dia vai estar terrível e sem sol quando acordas e passado 3 ou 4 horas já está um dia perfeito. É a beleza da Nova Zelândia!

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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