mount cook nova zelandia
Nova Zelândia

Mount Cook: quem não arrisca não petisca!

O dia amanheceu bem soalheiro no Lake Tekapo de onde partimos para o Mount Cook. Mas passados 15 minutos a conduzir, já estávamos dentro de um nevoeiro onde a bem dizer, não se via a ponta de um corno. Debatemos se devíamos ou não continuar porque ainda tínhamos um longo caminho pela frente e conduzir até ao Mount Cook para não ver nada e ter de voltar tudo para trás não era um plano muito bom.

Mas o Mount Cook era um dos sítios que eu mais queria ver e por isso acabámos por continuar o caminho à espera de um milagre. E não é que a coisa se deu?

Já estávamos quase a chegar e Mount Cook nem vê-lo, até que por entre as nuvens vejo uma montanha e grito “É MOUNT COOK” e foi uma festa no carro. Fizemos mais uns quilometros e parámos o carro para tirar fotografias ( não fosse aquela a nossa única oportunidade) e seguimos até ao início do trek.

Acabámos por ter um grande dia de sol com temperaturas de Primavera até que chegámos ao glaciar em si e estava, literalmente, um gelo. Esta caminhada, Hooker Valley Track, dura cerca de duas horas e meia (ir e voltar) e é bastante fácil, sem grandes subidas ou descidas. Acho que no Verão está sempre cheia de gente, mas em Maio faz-se bastante bem.


Mais uma vez as paisagens são de cortar a respiração com os glaciares, as montanhas e até a vegetação à volta. Existem várias caminhadas possíveis no Mount Cook, algumas delas incluem mesmo uma subida ao topo da montanha, mas eu cá não tenho pernas para isso. Neste link podes encontrar ideias para outras 4 caminhadas no Mount Cook.

Uma das outras vistas fantásticas sobre o Mount Cook é a partir do Lake Pukaki. Aí já não tivemos tanta sorte porque o nevoeiro continuava instalado sobre o lago, mas existem vários miradouros nos quais vale a pena parar.

Lake Pukaki, conhecido pelos seus tons de azul[/caption]

O resto do dia foi passado na estrada porque tínhamos que ir até Dunedin e a 90km/hora a viagem durou horas e horas e horas. Ao menos tínhamos paisagens bonitas, kizomba e reggaeton para nos entreter!

Lição do dia: O tempo na Nova Zelândia é completamente imprevisível até porque a ilha Sul é só montanhas e as montanhas têm climas que mudam radicalmente em pouco tempo. Por isso, mesmo que pareça que tudo está contra ti, arrisca e vai, porque podes ter uma agradável surpresa.

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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